domingo, 5 de setembro de 2010

Propriedades

O Direito de propriedade
Encontraram os antigos misteriosas relações entre estes deuses e o solo, primeiramente o altar, símbolo de vida sedentária deve estar assente ao solo; uma vez ali colocado nunca mais deve mudar de lugar. O deus da família deve ter morada fixa; materialmente, a pedra sobre a qual ele brilha torna-se de difícil transporte; religiosamente, isso parece-lhe ainda difícil, só sendo permitido ao homem quando dura necessidade o obriga, o inimigo o expulsa, ou a terra não pode alimenta-lo. Ao assentar-se o lar, fazem-no com o pensamento e a esperança de que ficará sempre no mesmo lugar. O deus instala-se nele, não para um dia, nem só para a precária vida de um homem, mas para todos os tempos enquanto esta família existir e dela restar alguém a conservar sua chama em sacrifício. Assim o lar toma posse do solo; apossa-se desta parte da terra que fica sendo assim sua propriedade.
Os bens materiais em Dárcia eram divididos da seguinte maneira:

No plano social, aumentaram as diferenças, com grandes proprietários de terras férteis e pequenos proprietários de terras pouco férteis, além de gra nde número de indivíduos que perderam a propriedade, inclusive descendentes de proprietários que, depois de muitas divisões por herança, ficaram com lotes insignificantes. Estes últimos formaram uma camada marginal, errante, que vivia de míseros salários ou de esmolas. Outros se lançaram à aventura da pirataria, tendo sido os precursores do comércio marítimo. Poucos tiveram sucesso nesta última atividade; eles em geral se integraram com a aristocracia proprietária através do casamento. Coexistiam grupos de tipo atriarcal, famílias pequenas e indivíduos isolados. A propriedade coletiva subsistia ao lado da privada e até a co-propriedade.

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